Mais dia, menos dia as temidas cólicas abdominais irão aparecer. Essa dor atinge 75% dos bebês nos três primeiros meses de vida e, geralmente, surgem sempre no mesmo horário. Mas, não se preocupem. Essa ocorrência de cólicas é uma situação muito comum e ao contrário de nós adultos, essa cólica não necessariamente relata uma dor ou uma contração abdominal no bebê e sim um quadro de choro, irritabilidade e/ou desconforto. Então, se o bebê chora frequentemente de forma prolongada, sem que isso possa ser atribuído a qualquer doença, fome, sono ou fraldas sujas, pode ser considerado cólica.
Existem alguns comportamentos que podem indicar que o bebê está com cólica. O bebê fica inquieto, com rosto vermelho, faz caretas, se contorce, fica com a barriga endurecida, as mãos ficam com os punhos fechados, encolhe as perninhas até a barriga e o choro é constante e incessante. Às vezes, o choro melhora após a eliminação de fezes ou gases.
• Para prevenir:
Cocô em dia: Observe se o bebê está com dificuldade de evacuar e, se constar que sim, peça orientações ao pediatra.
Ofereça o Peito: O leite da mãe é digerido mais facilmente pelo organismo do bebê, o que pode diminuir a ocorrência de cólicas.
Sem engolir ar: Na hora da amamentação tente evitar que o bebê engula muito ar. As bolhas que se formam, quando chegam ao intestino contribuem para o surgimento da cólica.
• As causas:
– Intolerância ao leite de vaca.
– Intolerância ao sorbitol, açúcar presente em sucos de frutas.
– Imaturidade do sistema gastrointestinal, que apresenta maior dificuldade em digerir carboidratos, o que leva a uma maior produção de gases por bactérias intestinais.
– Diferenças na flora bacteriana intestinal. Bebês com menos lactobacillus e mais bactérias, como E.coli e Klebsiella, parecem ter uma maior incidência de cólicas.
– Maior deglutição de ar durante a amamentação.
– Mães que fumam tem maior risco de terem bebês com cólicas.
– Refluxo gastroesofágico.
– Ambiente familiar estressante.
– Hiperestimulação do bebê ao longo do dia (com luzes, sons e atividades).
– Temperamento pessoal do bebê.
– Alimentação da mãe. Algumas comidas na dieta da materna podem incomodar os bebês que ainda fazem aleitamento materno.
Quando a cólica aparecer, fiquem tranquilos pais, colo, massagem e carinho são fundamentais para acalmar o bebê.
Algumas medidas podem ser tomadas, como: Deitá-lo de bruços e embalá-lo nos braços, aquecer o local traz conforto, fique com o bebê em um ambiente aconchegante, coloque uma música relaxante, evite amamentá-lo na hora da crise, massagens na barriga e exercícios com as pernas também ajudam.
Caso as cólicas continuem intensas, consulte um pediatra.
Até a próxima, mamães! :*